sábado, 11 de agosto de 2012




AS VOCAÇÕES
DONS DO AMOR DE DEUS

Vida em família

ZÉLIA GUERIN E LUÍS MARTIN






Neste final de semana, meditamos sobre a vocação matrimonial e propomos, como modelo, o casal Zélia Guerin e Luis Martin, pais de Santa Terezinha do Menino Jesus. Deles escreveu Santa Terezinha: “O Bom Deus me deu um pai e uma mãe mais dignos do Céu que da terra” (Carta de 26.7.1897).

Ele, Luís Martin (1823-1894) era relojoeiro; ela, Zélia Guérin (1831-1877), rendeira. Os dois receberam uma educação de cunho religioso em Colégios Católicos. Ao terminar os estudos, no momento de escolher o próprio futuro, Luís orientou-se para a aprendizagem do ofício de relojoeiro e Zélia, tendo se especializado em bordados, abriu um pequeno comércio e, com ele, manteve toda a família, vendendo rendas para a alta sociedade parisiense. O encontro entre os dois acontece em 1858 na ponte de São Leonardo em Alençon. Ao ver Luís, Zélia percebeu distintamente que ele seria o homem da sua vida.

Após poucos meses de noivado, casam. Conduzem uma vida conjugal no seguimento do Evangelho, ritmada pela missa quotidiana, pela oração pessoal e comunitária, pela confissão frequente, pela participação na vida paroquial. Da sua união nascem nove filhos, quatro dos quais morrem prematuramente. Entre as cinco filhas que sobreviveram, está Teresa, a futura santa, que nasceu em 1873. A família Martin educou as suas filhas a tornar-se não só boas cristãs mas também honestas cidadãs.

Zélia morreu aos 45 anos com um tumor no seio e, então, com 54 anos, Luís teve que se ocupar sozinho da família, com a ajuda de sua cunhada, tia Celina. Teve a graça de ver suas quatro filhas entrarem no Carmelo de Lisieux, onde foram não apenas religiosas, mas pessoas exemplares e dignas do céu, entre as quais a nossa conhecida Santa Terezinha do Menino Jesus. Luís foi atingido por uma enfermidade que o tornou inválido e morreu em Julho de 1894.


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