AS VOCAÇÕES
DONS DO AMOR DE DEUS
Vida em família
ZÉLIA GUERIN E LUÍS MARTIN
Neste final de semana, meditamos sobre a vocação matrimonial e propomos,
como modelo, o casal Zélia Guerin e Luis Martin, pais de Santa Terezinha do
Menino Jesus. Deles escreveu Santa Terezinha: “O Bom Deus me deu um pai e uma mãe mais
dignos do Céu que da terra” (Carta de 26.7.1897).
Ele, Luís Martin
(1823-1894) era relojoeiro; ela, Zélia Guérin (1831-1877), rendeira. Os dois
receberam uma educação de cunho religioso em Colégios Católicos. Ao terminar os
estudos, no momento de escolher o próprio futuro, Luís orientou-se para a
aprendizagem do ofício de relojoeiro e Zélia, tendo se especializado em
bordados, abriu um pequeno comércio e, com ele, manteve toda a família,
vendendo rendas para a alta sociedade parisiense. O encontro entre os dois
acontece em 1858 na ponte de São Leonardo em Alençon. Ao ver Luís, Zélia
percebeu distintamente que ele seria o homem da sua vida.
Após poucos meses de
noivado, casam. Conduzem uma vida conjugal no seguimento do Evangelho, ritmada
pela missa quotidiana, pela oração pessoal e comunitária, pela confissão
frequente, pela participação na vida paroquial. Da sua união nascem nove
filhos, quatro dos quais morrem prematuramente. Entre as cinco filhas que
sobreviveram, está Teresa, a futura santa, que nasceu em 1873. A família Martin
educou as suas filhas a tornar-se não só boas cristãs mas também honestas
cidadãs.
Zélia morreu aos 45 anos
com um tumor no seio e, então, com 54 anos, Luís teve que se ocupar sozinho da
família, com a ajuda de sua cunhada, tia Celina. Teve a graça de ver suas
quatro filhas entrarem no Carmelo de Lisieux, onde foram não apenas religiosas,
mas pessoas exemplares e dignas do céu, entre as quais a nossa conhecida Santa
Terezinha do Menino Jesus. Luís foi atingido por uma enfermidade que o tornou
inválido e morreu em Julho de 1894.
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