domingo, 27 de maio de 2012

Juan Pablo II Canta Pescador de Hombres



No último encontro vocacional me fizeram a seguinte pergunta: "Padre, que tipo de vocacionado o senhor deseja para ingressar no propedêutico?" No momento, como resposta, citei a passagem do evangelho de São Marcos, capítulo 3, versículo 13. Não contente com a resposta que havia dado, resolvi postar esse vídeo do beato papa João Paulo II, cintando abaixo o número 199 do Documento de Aparecida.
Meus caros vocacionados, se quiserem seguir a Cristo assumindo para si a vocação sacerdotal, tomem como meta de suas vidas o que vem aqui descrito. Se assim não for, não vale a apena se padre, pois, a Igreja do nosso tempo, necessita de presbíteros pastores, a exemplo de Jesus Cristo.
"O Povo de Deus sente a necessidade de presbíteros-discípulos: que tenham profunda experiência de Deus, configurados com o Bom Pastor, dóceis às orientações do Espírito, que se nutram da Palavra de Deus, da Eucaristia e da oração; presbíteros-missionários: movidos pela caridade pastoral que os leve a cuidar do rebanho a eles confiado e a procurar os mais distantes, pregando a Palavra de Deus, sempre em comunhão profunda com seu bispo, com os presbíteros, diáconos, religiosos, religiosas e leigos; de presbíteros servidores da vida: que estejam atentos às necessidades dos mais pobres, comprometidos na defesa dos direitos dos mais fracos, e promotores da cultura da solidariedade. Também de presbíteros cheios de misericórdia, disponíveis para administrar o sacramento da reconciliação".
Reflitam!

Pe. Marciel Silva de Lima
Reitor do Curso Propedêutico e da Casa da Filosofia

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Participantes do Encontro Vocacional
19 de maio de 2012





Numa manhã de muita alegria, aconteceu nas dependências do Seminário Diocesano, o terceiro Encontro de Discernimento Vocacional. O encontro foi assessorado pela Ir. Alvarina de Resende, Scalabriniana, que falou sobre a vida religiosa. Os nossos agradecimentos a todos os vocacionados que estiveram presentes, aos membros do SAV/PV, bem como os integrantes do SAV da Paróquia São João Batista de Bebedouro que preparou um delicioso café da manhã e almoço.

domingo, 20 de maio de 2012




VOCAÇÃO SACERDOTAL
Existem, na Igreja, Ministérios não Ordenados, exercidos pelos Leigos
e Ministérios Ordenados, conferidos através do Sacramento da Ordem,
exercidos pelos Bispos, Padres e Diáconos. Vamos refletir sobre a
vocação sacerdotal.

Por que poucos rapazes pensam em ser padres? Por que até famílias que
se dizem “católicas” não querem que seus filhos pensem nesta vocação?
Rezam pelas vocações, para que os filhos dos outros sejam padres, mas
os seus ... não!

Muitas vezes é porque o padre é visto ou apresentado como um
“coitadinho”, que não tem família, vive sozinho, ganha pouco, não se
diverte, não passeia e outras coisas mais que o pessoal pensa e coloca
nas cabeças dos jovens. Mas, afinal, quem é o padre?

É um homem tirado do meio do povo e preparado para “servir” esse
mesmo povo. É uma pessoa “consagrada”. Renuncia a muita coisa, mesmo
lícita, por um bem maior: o Reino de Deus! Um homem como os outros,
mas... ungido – consagrado – especial diante de Deus!

No dia de sua ordenação sacerdotal recebe poderes que os outros
homens não possuem: no Batismo transmite a Vida espiritual; na
Confissão perdoa os pecados em nome de Deus e da Igreja; na Eucaristia
dá o próprio Cristo; na Unção conforta e abençoa os enfermos; no
Matrimônio abençoa o novo casal e assiste à celebração; na Missa
transforma o pão e o vinho no Corpo e no Sangue de Cristo.

Mas... toda essa maravilha não é apresentada aos jovens. Às vezes, a
própria família “abafa” uma vocação, fazendo com que o filho procure
uma profissão rendosa. Devido a isso, o número de vocações sacerdotais
vai diminuindo e os católicos vão se acomodando, achando que o
problema é do Bispo. Mas, não é! O problema da falta de vocações
sacerdotais é de toda a Igreja! Por isso convido você a rezar e
trabalhar pelas vocações consagradas. Procure o pároco de sua paróquia
e pergunte o que você poderá fazer nesse sentido. Garanto que ele
ficará muito contente.

Pe. José Felippe Netto
Assessor SAV/PV

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O que é a Vocação Sacerdotal?


O que é a Vocação Sacerdotal

A vocação ao sacerdócio é:
- Um mistério de amor entre Deus que, por amor, chama ao homem que, também por amor, lhe responde livremente.
- Um chamado para ser a ponte entre Deus e os homens.
- Um chamado a continuar no mundo e salvá-lo, mas não ser mais do mundo.
- A decisão de um jovem que quer dedicar a vida para ajudar aos irmãos a salvarem suas almas e a tornar este mundo mais conforme com o que Deus pensou.

A vocação ao sacerdócio não é:
- Um sentimento: costuma-se dizer ´eu sinto a vocação´. Na verdade a vocação não se sente. É, antes, uma certeza interior que nasce da graça de Deus que me toca a alma e que me pede uma resposta livre. Caso Deus chame, a certeza irá crescendo na medida em que a sua resposta for mais generosa.
- Um destino irrevogável, iniludível: Muitos acreditam que quem tem a vocação vai porque vai. Não! A vocação é um mistério de amor e o amor é livre. Se eu não respondo com generosidade, o chamado de Deus fica frustrado.
- Um refúgio para quem tem medo da vida.
- Uma carreira como qualquer outra. Não! É uma história de amor.
- Uma segurança matemática. Na verdade, na vocação sacerdotal você tem que aceitar o risco do amor, mas lembre-se: é um risco nas mãos de Deus.
  
Como se descobre a Vocação?

1. Os sinais
Há infinitas formas que Deus pode utilizar para chamar um jovem ao seu serviço. Eis alguns dos sintomas mais freqüentes:
- Você quer fazer alguma coisa grandiosa na vida.
- Você sente que Deus espera algo mais de você.
- Você se preocupa com o sofrimento dos homens.
- Você gosta da vida de um jovem ´normal´, mas sente que está faltando algo.

2. Seja honesto
- Diante de Deus e diante de si mesmo.
- Só você pode dar a resposta a Deus.
- Há muitos jovens que têm medo de descobrir a vocação e preferem se esconder debaixo de pretextos.
- É um erro achar que Deus pode nos propor algo que não nos faça felizes!

3. Ter qualidades
Quando Deus chama, Ele dá as qualidades necessárias para o sacerdócio. Você tem de saber se possui essas qualidades. Para isso, converse com o sacerdote orientador vocacional; depois de um período contínuo de discernimento, ele te ajudará a descobrir.

4. Não se esqueça de que a vocação é um processo
- A vocação sacerdotal é um processo, como toda história de amor.
- Não queira respostas fulminantes e por fax.
- Deus se esconde um pouco quando nos chama, e faz isto porque quer deixar uma boa margem para a nossa liberdade. De outro jeito, não seria uma história de amor e sim escravidão.
- Peça ajuda a algum sacerdote orientador vocacional.
- Aproveite os encontros e retiros vocacionais para conhecer melhor a vocação e o ambiente de um seminário.


sexta-feira, 4 de maio de 2012

Acompanhamento e Discernimento Vocacional

De acordo com o Plano Formativo da Pessoa dos Futuros Presbíteros de nossa diocese,  o Período de Acompanhamento e Discernimento Vocacional é composto por duas etapas: a etapa dos encontros vocacionais, que tem duração mínima de um ano e a etapa das convivências com os que pretendem ingressar no Seminário Diocesano, com duração de um ano.

A meta deste período é acompanhar e orientar os vocacionados e vocacionadas, no processo de discernimento vocacional, para que possam dar uma resposta madura e generosa ao chamado de Deus. Já o objetivo, quer ser o de levar os jovens vocacionados, através de encontros vocacionais mensais e encontros direcionados para candidatos ao curso propedêutico, a uma reflexão sobre sua vocação como chamado de Deus à experiencia pessoal e profunda com Jesus Cristo e com sua Igreja.

A primeira etapa, ou seja, a etapa dos encontros vocacionais quer: 1) apresentar as dimensões da vocação como chamado: a) a vida como dom de Deus; b) o Batismo como inserção na vida da Igreja; c) as vocações na vida da Igreja (consagradas e leigas); 2) Apresentar a importância de um encontro pessoal com a pessoa de Jesus Cristo que nos chama a discipulado.

A segunda etapa, da convivência com os que pretendem ingressar no Seminário Diocesano pretende acolher e acompanhar jovens, com encontros mais direcionados, ajudando-os no processo de discernimento e de uma decisão madura. Destaca-se aqui, dois aspectos: a) participação em cinco encontros direcionados para convivência; b) duas visitas anuais aos párocos e aos familiares visando conhecer a realidade onde o jovem está inserido.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

História de Nossa Senhora das Divinas Vocações




Nossa Senhora das Divinas Vocações é o  título  com  o  qual  Maria,  a   Mãe  de  Jesus,  é  venerada pela família da Sociedade das Divinas Vocações,  que,  atualmente,  compreende  duas Congregações Religiosas (Rel igiosos Vocacionistas e Irmãs Vocacionistas) e um Instituto Secular (Apóstolos da Santificação Universal).

As Congregações Vocacionistas têm o carisma de suscitar e cultivar vocações  para  a Igreja, de modo particular para a Vida Consagrada e para os ministérios ordenados. As Apóstolas da Santificação Universal possuem o  carisma  da promoção da vocação universal à santidade de todos.

Este título de Nossa Senhora das Divinas Vocações foi conferido por D. Giuseppe Petrone, bispo de Pozzuoli, diocese na qual se encontra Pianura, cidade da periferia  de  Nápoles  (Itália),  onde  nasceram  as Congregações  Vocacionistas.  O  Pe.  Justino Russolillo, fundador dos referidos institutos, deixou escrito em seu diário como se deu esse episódio.  O fundador tinha recebido  da  família  Marrucco,  amiga  e benfeitora do Pe. Justino e de suas Obras Vocacionais, uma estátua de Nossa Senhora. Essa estátua de Maria tinha aos seus pés as figuras de dois jovens vocacionados.

No dia 14 de julho de 1931, o bispo D. Giuseppe Petrone, que tinha dado a aprovação diocesana às Congregações Vocacionistas, vindo a Pianura para uma visita ao vocacionário (casa que recebe os jovens para o discernimento vocacional mais específico), apenas viu a estátua doada pela família Marrucco a denominou “Nossa Senhora das Divinas Vocações”, invocando-a em  alta  voz:  “Nossa  Senhora  das  Divinas Vocações, rogai por nós”. Conforme o costume da época aplicou 50 dias de indulgência, com autorização de publicá-la com a data de 16 de julho de 1931, festa de Nossa Senhora do Carmo.

O  período  anterior  a  este  acontecimento  tinha  sido  muito conturbado para as duas Congregações. O Pe. Justino Russolillo viu-se, de repente, atingido  por  tantas  dificuldades  e  desafios,  como  costuma acontecer na aurora de todo instituto e de toda obra realmente divina. O fundador, vendo esgotados  todos  os  recursos  humanos,  recorreu à Maria, pedindo que ela intercedesse junto ao Filho em favor das Obras por ele iniciadas.

Aos  11  de maio  de  1926,  enquanto  no  quintal  de  sua  casa paterna pedia luzes do alto, teve uma certeza interior, que assim anotou em sua agenda: “Foi-me infundida a certeza de que a Santíssima Trindade destinou Nossa Senhora para exercer o cargo de Superiora da Sociedade das Divinas Vocações. Ela é a autoridade das nossas Congregações”.Visão!? Iluminação interior!? Perguntado, depois, sobre o fato, Pe. Justino respondeu: “Mas qual visão? Foi somente uma certeza íntima, uma locução interior... Estava debaixo da ameixeira de nossa casa implorando luzes do alto...”

Obtida a certeza de que a Santíssima Trindade confiava a Obra nascente à Nossa Senhora, Pe. Justino, com uma carta circular, ordenou que em toda casa vocacionista existisse sempre um quarto para Maria, a Superiora das Congregações Vocacionistas. Desde então, os religiosos e religiosas vocacionistas  passaram  a  acrescentar  o  nome  de Maria  ao próprio  e  todas  as  casas  reservam  um  quarto  para Nossa  Senhora,  a Superiora  dada  pela  Santíssima  Trindade.  Para fazer memória  deste acontecimento a Família da Sociedade das Divinas Vocações celebra a Festa de Nossa Senhora das Divinas Vocações no dia 11 de maio.

(Artigo transcrito de  Sociedade  das  Divinas  Vocações  – Província do Brasil)

Vocação: Chamado de Deus

Mais um encontro de acompanhamento vocacional aconteceu em nossa diocese. Desta vez o encontro foi assessorado pelo Pe. Silva da Silva Junior, Pároco da Paróquia Senhor Bom Jesus de Taquaral.
Pe. Sinval iluminou a vida dos jovens vocacionados, mostrando que a vocação é um desígnio pessoal do amor de Deus para cada pessoa. Por isso, se faz necessário discernir a vontade de Deus e abraçá-la.
"Não digas não a Deus, mesmo que doa, não digas não. Quando é teu Deus que fala, meia resposta não vai valer. Não digas não nem talvez, é do que tu disseres que vai depender!" (Citando trecho de uma canção de Pe. Zezinho).


A importância do outro na caminhada vocacional

Na manhã do dia 18 de março, nas dependências do Seminário Diocesano Nossa Senhora do Carmo, acontece o primeiro encontro de acompanhamento vocacional deste de 2012. O encontro foi assessorado pela Ir. Neuza Bernardo, que veio acompanhada pela suas noviças Letícia e Daiana, de Ribeirão Preto-SP, membros da Congregação das Irmãs Franciscanas da Penitência.
O ser humano relaciona-se com o outro e consigo mesmo. Sendo um ser de relação, acolhe, com o seu olhar, sorriso, simpatia, carinho e serviço.

Encontros de Acompanhamento Vocacional 2012

Dia 18 de março
Tema: A importância do outro na caminhada vocacional

Dia 15 de abril
Tema: Vocação, chamado de Deus

Dia 20 de maio
Tema: Maria, modelo vocacional

Dia 17 de junho
Tema: A vocação leiga na Igreja

Dia19 de agosto
Tema: A vocação Presbiteral

Dia 16 de setembro
Tema: Comunidade, canteiro de vocações

Dia 21 de outubro
Confraternização Vocacional

Dia 18 de novembro
Tema: A resposta vocacional

Os encontros se iniciam sempre as 08 h e 30 min com o café da manha, no Seminário Diocesano Nossa Senhora do Carmo e se encerram as 11 h e 30 minutos com a Santa Missa seguida do almoço.


ALÔ, ALÔ, JUVENTUDE!

Agradeço ao amigo, Pe. Marciel Silva de Lima,  o convite para ocupar este espaço. Fiquei feliz com o convite e farei o possível para corresponder. Nada mais justo que o primeiro artigo seja dedicado aos jovens, pois creio que a maioria dos leitores é formada por eles, que são o principal alvo do Serviço de Animação Vocacional e pelos quais a Igreja fez uma opção preferencial.

Segundo o Documento de Puebla “a juventude é uma fase da vida e uma atitude diante da mesma, que se caracteriza por um espírito de risco, aspiração forte de liberdade, sentido de gozo e felicidade, sensibilidade social”.


Ora, se é “uma fase da vida”, é transitória, dura apenas alguns anos e por isso deve ser bem vivida. É preciso saber viver intensamente cada momento. Portanto, não se pode entender um jovem – rapaz ou moça – sem ânimo e sem vontade de vencer na vida.


Embora a realização da vocação aconteça na idade adulta, ela geralmente manifesta-se na adolescência. Então, o rapaz e a moça devem estar atentos para o “chamado”, que é feito pelo próprio Deus. Devem dizer constantemente: “Senhor, que queres que eu faça?” ou então: “Fala, Senhor, que teu servo (tua serva) escuta”. É bom lembrar que todo chamado merece uma resposta.


O Documento de Puebla diz também que “a Igreja vê na juventude uma enorme força renovadora, símbolo da própria Igreja”. E a juventude não poderá decepcioná-la, mas terá que mostrar-lhe essa força. Se os jovens assumirem seu papel na Igreja, então ela será realmente renovada, jovem!


A Pastoral Vocacional – Serviço de Animação Vocacional – incentiva e apoia os jovens, mas é necessário que eles correspondam, colocando-se à disposição para assumirem ministérios e ocuparem cargos na Igreja, de acordo com sua idade e capacidade. Para isso a Equipe Diocesana de Pastoral Vocacional – Serviço de Animação Vocacional – vem realizando encontros de acompanhamento vocacional, destinados a rapazes e moças maiores de 14 anos, que estão pensando seriamente em descobrir suas verdadeiras vocações.


Pe. José Felippe Netto
Assessor SAV/PV