quinta-feira, 3 de maio de 2012

História de Nossa Senhora das Divinas Vocações




Nossa Senhora das Divinas Vocações é o  título  com  o  qual  Maria,  a   Mãe  de  Jesus,  é  venerada pela família da Sociedade das Divinas Vocações,  que,  atualmente,  compreende  duas Congregações Religiosas (Rel igiosos Vocacionistas e Irmãs Vocacionistas) e um Instituto Secular (Apóstolos da Santificação Universal).

As Congregações Vocacionistas têm o carisma de suscitar e cultivar vocações  para  a Igreja, de modo particular para a Vida Consagrada e para os ministérios ordenados. As Apóstolas da Santificação Universal possuem o  carisma  da promoção da vocação universal à santidade de todos.

Este título de Nossa Senhora das Divinas Vocações foi conferido por D. Giuseppe Petrone, bispo de Pozzuoli, diocese na qual se encontra Pianura, cidade da periferia  de  Nápoles  (Itália),  onde  nasceram  as Congregações  Vocacionistas.  O  Pe.  Justino Russolillo, fundador dos referidos institutos, deixou escrito em seu diário como se deu esse episódio.  O fundador tinha recebido  da  família  Marrucco,  amiga  e benfeitora do Pe. Justino e de suas Obras Vocacionais, uma estátua de Nossa Senhora. Essa estátua de Maria tinha aos seus pés as figuras de dois jovens vocacionados.

No dia 14 de julho de 1931, o bispo D. Giuseppe Petrone, que tinha dado a aprovação diocesana às Congregações Vocacionistas, vindo a Pianura para uma visita ao vocacionário (casa que recebe os jovens para o discernimento vocacional mais específico), apenas viu a estátua doada pela família Marrucco a denominou “Nossa Senhora das Divinas Vocações”, invocando-a em  alta  voz:  “Nossa  Senhora  das  Divinas Vocações, rogai por nós”. Conforme o costume da época aplicou 50 dias de indulgência, com autorização de publicá-la com a data de 16 de julho de 1931, festa de Nossa Senhora do Carmo.

O  período  anterior  a  este  acontecimento  tinha  sido  muito conturbado para as duas Congregações. O Pe. Justino Russolillo viu-se, de repente, atingido  por  tantas  dificuldades  e  desafios,  como  costuma acontecer na aurora de todo instituto e de toda obra realmente divina. O fundador, vendo esgotados  todos  os  recursos  humanos,  recorreu à Maria, pedindo que ela intercedesse junto ao Filho em favor das Obras por ele iniciadas.

Aos  11  de maio  de  1926,  enquanto  no  quintal  de  sua  casa paterna pedia luzes do alto, teve uma certeza interior, que assim anotou em sua agenda: “Foi-me infundida a certeza de que a Santíssima Trindade destinou Nossa Senhora para exercer o cargo de Superiora da Sociedade das Divinas Vocações. Ela é a autoridade das nossas Congregações”.Visão!? Iluminação interior!? Perguntado, depois, sobre o fato, Pe. Justino respondeu: “Mas qual visão? Foi somente uma certeza íntima, uma locução interior... Estava debaixo da ameixeira de nossa casa implorando luzes do alto...”

Obtida a certeza de que a Santíssima Trindade confiava a Obra nascente à Nossa Senhora, Pe. Justino, com uma carta circular, ordenou que em toda casa vocacionista existisse sempre um quarto para Maria, a Superiora das Congregações Vocacionistas. Desde então, os religiosos e religiosas vocacionistas  passaram  a  acrescentar  o  nome  de Maria  ao próprio  e  todas  as  casas  reservam  um  quarto  para Nossa  Senhora,  a Superiora  dada  pela  Santíssima  Trindade.  Para fazer memória  deste acontecimento a Família da Sociedade das Divinas Vocações celebra a Festa de Nossa Senhora das Divinas Vocações no dia 11 de maio.

(Artigo transcrito de  Sociedade  das  Divinas  Vocações  – Província do Brasil)

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